Centros Culturais Portugueses no Brasil

 
Biblioteca Monástica do Mosteiro de São Bento de São Salvador da Bahia

Bibliotheca Archicaenobii Brasiliensis - Durante todo o século XX, o acervo foi sendo ampliado e diversificado. A aquisição de obras deste último século foi complementada com uma importante sessão de periódicos das mais diversas áreas de pesquisa, mantida em constante atualização. A Biblioteca do Mosteiro é especializada em Teologia, Filosofia e História, ARTES, LITERATURA e (DIREITO de 1812 até 1945 tem muito material). O acervo é aberto ao público e as consultas e pesquisas são feitas na própria Biblioteca, sendo vetado o empréstimo de livros e periódicos, como também o acesso direto dos pesquisadores à área destinada ao acervo raro. As visitas mais frequentes têm sido de estudantes universitários, pesquisadores de universidades e instituições nacionais e estrangeiras. O valioso acervo acumulado e conservado ao longo de mais de quatro séculos  de existência conta com uma notável coleção de obras raras dos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX (são manuscritos, iluminuras, livros, documentos históricos, cartas, testamentos, mapas, desenhos e plantas de arquitetura, partituras musicais), tornando a Biblioteca do Mosteiro uma das mais importantes do país. A preocupação de preservar o legado cultural ao longo da história sempre foi uma característica dos mosteiros beneditinos. O mobiliário e estantes do século XVII ao atual. A sala de pesquisa da Biblioteca tem sido utilizada ainda para o lançamento de livros e exposições (e cursos). O projeto de ampliação prevê a instalação de gabinetes de estudo individual e coletivo, como também a informatização do acervo, processo que se encontra em estágio bastante adiantado. Além do trabalho permanente realizado pelos monges, a Biblioteca do Mosteiro conta com a colaboração de voluntários e doadores nas obras de conservação, modernização e ampliação do acervo bibliográfico, das instalações físicas e dos equipamentos técnicos de apoio. A Biblioteca consta ainda de um setor de encadernação para livros e revistas. A Biblioteca destaca-se como importante elemento integrante do contexto acadêmico. Caracteriza-se pela oferta, ao corpo docente e discente, de um lastro bibliográfico e de serviços de informação que apoiam os programas de ensino da Instituição. A Biblioteca é o centro de informação tradicional da Instituição e atualmente adaptado para dar suporte às atividades acadêmicas do corpo docente e discente. Tem o seu acervo classificado pelo Sistema de Classificação Decimal Universal, CDU (Atualmente é CDD - Classificação decimal de Dewey e o atual programa é o Pergamum), para proporcionar uma rápida recuperação da informação. (uma grande atração para os estudantes de biblioteconomia é o sistema da classificação de livros elaborado pelos monges alemães no início do século XX, as fichas bibliográficas são ainda guardadas em armários-gavetas. Há muitas visitas destes alunos em nossa biblioteca). Os Serviços oferecidos pela Biblioteca são: Orientação em pesquisa bibliográfica, treinamento de usuários para o uso do sistema, alerta bibliográfico, disseminação seletiva da informação, orientação na utilização dos multimeios, orientação na normatização de trabalhos científicos, controle do processo de reprografia de textos, pesquisa em outras bases de dados via Internet, empréstimo local. Uma curiosidade é que a nossa biblioteca é a mais antiga do Brasil em atividade ininterrupta, a mais antiga era a dos jesuítas, mas após a expulsão destes em 1759, a biblioteca destes religiosos foram confiscadas. A biblioteca dos franciscanos se perdeu; uma parte e outra foi inativada. Portanto a nossa é a mais antiga trazendo um acervo tão raro. Ainda é importante ressaltar que a nossa biblioteca ainda é fiel depositaria para receber teses e monografias, bem como receber doações de acervos particulares. Recebemos visitas guiadas de grupos de pessoas, com prévio agendamento com a diretora da biblioteca. Setor de encadernação de livros e periódicos, é utilizada a técnica de costura beneditina. O nosso livro mais antigo é de 1503, um “Comentário as Sentenças de Duns Scoto”.

Real Gabinete Português de Leitura

Pelo seu prestígio nos meios intelectuais, pela beleza arquitetônica do edifício da sua sede, pela importância do acervo bibliográfico e ainda pelas atividades que desenvolve, o Real Gabinete Português de Leitura é, a todos os títulos, uma instituição notável e que muito dignifica Portugal no Brasil. Em 14 de Maio de 1837, um grupo de 43 emigrantes portugueses do Rio de Janeiro - e deve-se sublinhar que isto ocorre somente 15 anos depois da Independência do país - reuniu-se na casa do Dr. António José Coelho Lousada, na antiga rua Direita (hoje rua Primeiro de Março), nº 20, e resolveu criar uma biblioteca para ampliar os conhecimentos de seus sócios e dar oportunidade aos portugueses residentes na então capital do Império de ilustrar o seu espírito. Entre esses homens, cuja maioria era composta de comerciantes da praça, estavam alguns que haviam sido perseguidos em Portugal pelo absolutismo e que tinham emigrado para o Brasil. Era o caso de José Marcelino Rocha Cabral, advogado e jornalista, que iria ser eleito primeiro presidente da instituição. É possível que, ao se preocuparem com o nível de instrução de seus compatriotas e ao quererem incutir em muitos o gosto pela leitura, os fundadores do “Gabinete” tenham sido inspirados pelo exemplo vindo da França, onde, logo seguir à revolução de 1789, começaram a aparecer as chamadas “boutiques à lire”, que nada mais eram do que lojas onde se emprestavam livros, por prazo certo, mediante o pagamento de uma determinada quantia. Seguindo o exemplo dos “gabinetes de leitura” de raiz portuguesa, e ainda na segunda metade do século XIX, surgiram, impulsionados pela maçonaria e pela república positivista, em várias cidades do interior do Estado de São Paulo, instituições semelhantes que também eram denominadas “gabinetes de leitura” e que foram transformadas depois em bibliotecas municipais. É por essa altura que os dirigentes começam a pensar em construir uma sede de maiores dimensões e condizente com a importância da instituição. Para esse fim, é adquirido um terreno na antiga rua da Lampadosa. E as comemorações do tricentenário da morte de Camões (1880) vão ser o grande pretexto para motivar a “colônia” portuguesa e levar adiante o projeto. Portugal atravessava crises medonhas: eram os déficits da Corte e a ameaça das grandes potências às colônias da África; eram as mazelas de uma sociedade que não reagia às críticas e farpas dos “vencidos da vida”; eram os “escândalos do tabaco” e as lutas dos partidos; eram os “cortejos do bacalhau” na “baixa” lisboeta para depreciar a Epopéia quinhentista; era a falta de interesse pelas idéias novas que vinham da Europa, a apatia do zé-povinho retratado nas caricaturas mordazes de Bordalo Pinheiro. O projeto escolhido foi o do arquiteto português Rafael da Silva Castro, com seu traço neomanuelino a evocar a epopéia camoniana. Ramalho Ortigão, convidado para ser o ora­dor oficial da solenidade, pronunciou então um discurso notável. A certa altura disse: "No dia em que tiver caído para o domínio intelectual do mundo a preponderância européia - porque não há preponderâncias eternas e o movimento da civilização está destinado a oscilar como o movimento dos mares e a configuração dos continentes entre os dois hemisférios da terra - quando por meio dessa evolução se tenha deslocado a importância do domínio geográfico das linhas atuais, se esta casa existir ainda, ela mos­trará aos nossos netos que homens de trabalho, alheios à intriga política do país e ao litígio do poder, ausentes de sua pátria, em um país remoto, previram na missão de sua raça o alcance da ciência e o alcance da arte, a qual, tendo por fim ressalvar os interesses da inteligência fazendo-os preponderar aos interesses da cobiça, da ambição e do egoísmo humano, é a origem da moral positiva assim como é a base do bom senso e o sustentáculo da moderação...”. E mais adiante o escritor arrematou o seu discurso: "E se um dia o nome de Portugal houver de desaparecer da carta política da Europa, esta Casa será ainda como a expressão monumental do cumprimento da profecia posta por Garrett na boca de Camões: ... não se acabe a Língua, o nome português na terra”. Em 1900 o Gabinete Português de Leitura transforma-se em biblioteca pública - qual­quer um do povo pode ter acesso aos livros da sua biblioteca. E logo depois Benjamin Franklin de Ramiz Galvão, um dos mais ilustres intelectuais brasileiros, é convidado pelo Presidente da instituição, Ernesto Cibrão, para organizar um novo catálogo do acervo bibliográfico, tarefa que vai terminar em 1906. É precisamente nesse ano que o rei D. Carlos atribui o título de “Real” ao Gabinete e tem lugar, no Salão dos Brasões, uma grande exposição de pinturas de José Malhôa, a cuja inauguração comparece o Presidente Rodrigues Alves. No primeiro dia da exposição, dos 125 quadros apresentados foram vendidos 26, sendo que um deles, denominado “O sonho do Infante” (imagem ao lado), foi adquirido para ficar no Real Gabinete. Na mesma exposição figuram ainda retratos do rei e da rainha D. Amélia, encomendados ao pintor pela diretoria da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa Caixa de Socorros D. Pedro V, e que até hoje se encontram em sua sede. E a seguir fazia-se uma referência ao que o país devia aos portugueses do Brasil. Nas cidades, os melhores palácios a quem pertencem? Quem mandou construir casas e pagar benfeitorias? A quem pertencem os estabelecimentos fabris? Quem manda abrir e reformar os caminhos nas províncias? Quem paga os melhora­mentos das igrejas, os paramentos e as alfaias? Quem manda construir asilos, hospitais e escolas? Quem subscreve as ações dos caminhos de ferro? Quem acode às necessidades do Estado e compra metade dos títulos da dívida pública em circulação? Quem? Registradas as mágoas e ressentimentos da colônia, em parte devidas aos confrontos que na época dividiam o país provocados pela campanha crescente do Partido Republicano e as convulsões da Monarquia, o Real Gabinete abre na década de 20 uma nova fase de sua existência. E dois homens se destacam nesse período: um, Carlos Malheiro Dias, com seu labor intelectual, as suas pesquisas históricas, a sua influência na formulação de uma estrutura em que se vai manter o universo associativo de origem portuguesa no Brasil e que irá resultar na criação da Federação das Associações Portuguesas em 1931; o outro, Albino Sousa Cruz que, tendo vendido aos ingleses a fábrica de cigarros, passa a dedicar-se inteiramente e a ser o grande mecenas da instituição. Para as comemorações do 1º centenário da Independência é constituída no Real Gabinete uma empresa com a finalidade de editar, em fascículos, a monumental História da Colonização Portuguesa do Brasil, sob a direção literária de Carlos Malheiro Dias, a direção artística de Roque Gameiro e cartográfica do Conselheiro Ernesto de Vasconcelos. Da obra irão colaborar as figuras mais eminentes dos dois países nas artes, nas ciências e na literatura, de Luciano Pereira da Silva a Duarte Leite, de Júlio Dantas a Oliveira Lima, de Paulo Merea a Pedro Azevedo, de António Baião a Jaime Cortesão, de H. Lopes de Mendonça a E. M. Esteves Pereira, sem citarmos, evidente­mente, o coordenador, o mais importante de todos - Carlos Malheiro Dias. A História da Colonização Portuguesa foi editada pela Litografia Nacional do Porto, em fascículos, e estes chegaram a atingir cerca de 20.000, com 12.000 distribuídos no Brasil e 8.000 em Portugal - um número impressionante para a época. Em 1931 é realizado no Real Gabinete o 1º Congresso dos Portugueses do Brasil, quando se procura evitar, com a criação da Federação das Associações Portuguesas, as pisões no meio associativo e imprimir uma certa unidade aos movimentos da colônia. Seu primeiro presidente vai ser Carlos Malheiro Dias, e mais 80 associações de todo o Brasil ficam integradas no organismo federativo que passa, por tácito consenso, a ser o porta-voz das aspirações e anseios coletivos. Como decorrência do 1º Congresso dos Portugueses do Brasil passa a comemorar-se na sede do Real Gabinete, todos os anos, o “Dia de Portugal”, promovido pela Federação das Associações Portuguesas e Luso-Brasileiras. A solenidade, para além de outras liturgias, conta com a presença de oradores ilustres, portugueses e brasileiros convidados para a saudação cívica. Vale a pena registrar a lista desses convidados ao correr dos anos. Em 15 de Março de 1935, pelo decreto nº 25.134, o governo português concede ao Real Gabinete o benefício de receber de todos os editores portugueses um exemplar das obras por eles impressas. Esse estatuto permite uma atualização permanente da biblioteca em termos do que se edita em Portugal. Nos anos 40 cria-se o Instituto de Alta Cultura com o objetivo de desenvolver o intercâmbio cultural entre os dois países. A década seguinte é de grandes dificuldades financeiras para a instituição. Os mecenas tinham desaparecido e os legados e codicilos ao longo do tempo privilegiaram sempre as instituições assistenciais e religiosas - as Beneficências e as Caixas de Socorros Mútuas, as Casas de Portugal e as Obras de Assistência, as Irmandades e as Santas Casas. Os “Gabinetes de Leitura”, os “Grêmios” ou os “Liceus”, esses nunca foram lembrados pela maioria dos benfeitores. Apoiado no mecenato de Albino de Sousa Cruz e de mais alguns - Sousa Baptista, Conde Dias Garcia, Visconde de Morais, Garcia Saraiva, etc. -, a entidade, com o desaparecimento dessa geração, ficou em extrema penúria. As suas despesas eram rateadas pelas diretorias e só muito depois o governo português, durante alguns anos, no antigo regime, concedeu um subsídio de cerca de 50 contos de reis para amenizar a crise que ameaçava a instituição. Foi preciso mudar a sistemática anterior em vários sentidos: primeiro, para dar mais dinamismo às suas atividades, criou-se em 1969, na gestão do Presidente António Pedro Martins Rodrigues, o “Centro de Estudos”, onde passaram a ser ministrados sistematicamente cursos e conferências a cargo de professores universitários. O primeiro curso foi ministrado pelo Prof. Robert Chester Smith, da Universidade da Pensilvânia, sobre “Aspectos da Arte Portuguesa do século XVIII”. E o primeiro diretor do Centro foi António Gomes da Costa. Depois fizeram-se as campanhas financeiras para resgatar o Real Gabinete da situação de penúria e dar-lhe meios para subsistir. Nos anos mais recentes o seu quadro social, antes constituído só de portugueses, passou a receber cidadãos de outros países de língua portuguesa e, a esta altura, várias empresas brasileiras - como por exemplo o Banco Itaú que financiou todo o processo de informatização da biblioteca - já contribuem para o desenvolvi­mento do Real Gabinete, a formação do centro de multimídia cultural, o restauro do edifício, etc. Nesse capítulo, justo é destacar a extraordinária ajuda recebida ao longo dos últimos anos da Fundação Calouste Gulbenkian, que, inclusive, deu os recursos necessários à aquisição e às obras do prédio contíguo ao Real Gabinete onde está instalado o centro de multimídia. Mas também o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal tem concedido uma permanente ajuda desde que, tanto no governo de Cavaco Silva como no de António Guterres, se reconheceu a importância da instituição para a difração da cultura portuguesa no Brasil. Outras entidades - da Biblioteca Nacional ao Instituto Camões, de empresas portuguesas aos donativos da comunidade, da Real Caixa de Socorros D. Pedro V ao Liceu Literário Português - têm vindo a permitir ao Real Gabinete desenvolver, de ano para ano, atividades crescentes desde a edição semestral da revista Convergência Lusíada, distribuída gratuitamente por centenas de instituições culturais e Universidades de todo o mundo, até à recuperação de obras raras danificadas pelo tempo. A. Gomes da Costa. Fonte: Real Gabinete Português de Leitura.

Biblioteca do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro

O Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro foi fundado em 1590 por dois monges vindos do Mosteiro da Bahia em 1589, vinte e quatro anos depois de fundada a cidade. Foi a segunda Ordem religiosa a estabelecer casa no Rio de Janeiro, sendo os beneditinos antecedidos apenas pelos jesuítas. Em 1596 já estava o Mosteiro consolidado, em local apropriado, onde ainda se encontra, sendo nessa ocasião erigido em Abadia. Tem como padroeira Nossa Senhora do Monserrate e integra a Congregação Beneditina do Brasil, que compreende hoje sete mosteiros masculinos e dezesseis femininos. Fonte: Mosteiro São Bento.

Casa de Portugal São Paulo

Fundada no dia 13 de Julho de 1935, por portugueses e luso-brasileiros de grande destaque daquela época, que se reuniram com essa finalidade na sede do então “Centro do Minho”, uma associação que representava os portugueses dessa região. A Casa de Portugal dispõe de um patrimônio que ressalta a tradição e a preservação dos valores históricos, culturais e a presença dos portugueses em São Paulo. Criada com a intenção de servir como uma instituição de apoio e assistência à Comunidade Portuguesa da época, motivo pelo qual desde o princípio estabeleceu um acordo de cooperação com a Beneficência Portuguesa de São Paulo, depois de curto período dedicado a sua implantação e fortalecimento, logo passaria a atuar como “Casa Mãe”, na defesa da língua portuguesa, assim como na divulgação dos valores e das tradições herdadas dos nossos antepassados, além da prestação dos serviços em caráter assistencial e social e representação da comunidade portuguesa. O projeto do edifício da Casa de Portugal foi inspirado numa ideia do Arquiteto Ricardo Severo num discurso proferido em 1919 sobre como deveria ser o edifício da futura Casa (sócio de Ramos de Azevedo) e autor de dezenas de projetos de grande impacto na cidade de São Paulo, o edifício foi inaugurado em 1956, inauguração ainda integrada nas comemorações do quarto centenário da fundação da cidade de São Paulo. Desde a sua fundação, a Casa de Portugal tem se afirmado como uma instituição representativa da Comunidade Luso-Brasileira e é referência na área da promoção cultural, buscando parcerias que possam dar visibilidade à instituição e ao intercâmbio luso-brasileiro, tais como com a Rádio e Televisão Cultura, Companhia do Metrô, Conjunto Nacional, Academia Luso-Brasileira de Jurisprudentes, Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria Estadual da Cultura, Consulado Geral de Portugal, entre outros. Assumiram a presidência da Casa de Portugal portugueses de grande representatividade e destaque na sociedade brasileira, o que tem permitido que a Instituição faça parte do acervo cultural da cidade de São Paulo e a sua atuação seja integrada na vida sociocultural da sociedade paulista e paulistana. No edifício sede da Casa de Portugal funcionam também o Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo e o Núcleo de apoio à carenciados da Provedoria da Comunidade Portuguesa, unindo-se à Casa de Portugal na tarefa de evidenciar a presença portuguesa no Brasil e estreitar os laços históricos, culturais, comerciais e econômicos existentes entre Brasil e Portugal. Seus salões são referencia na cidade para a realização de eventos sociais e institucionais, hoje a principal fonte de receitas para a Casa. Fonte: Casa de Portugal São Paulo.

Centro Cultural Português de Santos

Esta entidade, que tanto exalta a cultura portuguesa e que há mais de cem anos confraterniza brasileiros e lusitanos, passou a ter a denominação de Centro Português de Santos, a partir da assembleia geral de seus associados, realizada a 3 de junho de 1945. Até então era o tradicional Real Centro Português, o grande elo da colônia portuguesa, em Santos, fundado a 1º de dezembro de 1895, em reunião que lotara o Teatro Guarani, com a finalidade precípua de congregar todos os portugueses, proporcionando-lhes atividades literárias, científicas, recreativas, educacionais e sociais. Fonte: Centro Cultural Português de Santos.

Gabinete Português de Leitura da Bahia

Na última metade do século XIX habitava na capital baiana um numeroso contingente de emigrantes portugueses, a fim de melhorar a sua situação econômica ou solicitar guarida política. Os nossos compatriotas também se agruparam e fundaram associações com caráter beneficente, cultural ou lúdico. Foi assim que um grupo de portugueses, sob a direção dos irmãos comendadores Manoel Joaquim Rodrigues e Francisco José Rodrigues Pedreira se reuniu a 02 de março de 1863, na sala de sessões da Sociedade Portuguesa de Beneficência Dezesseis de Setembro, e resolveu “unanimente instalar na cidade uma sociedade literária com o nome de “Gabinete de Português de Leitura”. O Gabinete baiano foi criado com a finalidade de adquirir “obras de reconhecida utilidade, escritas nos idiomas português e francês, e mais aquelas que posteriormente se julgarem mais precisas, assim como os principais jornais publicados em Portugal e no Brasil” (Ata n. 1, 1863). Os seus fundadores buscavam manter os laços de união entre o Reino e a comunidade luso-baiana, estabelecendo um núcleo de cultura portuguesa na Bahia através da Biblioteca. A primeira sede do GPL foi instalada em 09 de julho de 1864, à Rua Direita do Comercio nº 44 – 2º andar. A partir daí, em virtude das suas necessidades, foi mudando de endereço. Em 1874 já contava com quinhentos e quatro sócios. Em 27 de junho de 1896, se instalou na Rua do Palácio nº 40, hoje Rua Chile, permanecendo por pouco tempo no local, quando o prédio foi demolido em 1915. Diante disso, e como se encontrava à venda, na Praça 13 de Maio, um prédio e um terreno, os responsáveis pela instituição resolveram comprá-lo por 55.000$000 (cinquenta e cinco mil réis) e ali construir um novo imóvel. O atual edifício sede do Gabinete Português de Leitura de Salvador, de estilo arquitetônico Neomanuelino (cujas origens remontam a época do Descobrimento), foi projetado entre 1912 e 1915 pelo arquiteto italiano Alberto Barelli e construído pelo mestre de obras português Pinto Parente. Foi inaugurado em 03 de fevereiro de 1918, tendo o nome antigo na Praça 13 de maio e, atualmente, Praça da Piedade, sem número. Apresenta em sua fachada elementos alusivos às glórias da nação portuguesa na era das grandes navegações, representadas pela figura do Infante D. Henrique e os feitos literários representados pelo ilustre Luiz de Camões. Compõem também a fachada escudos e brasões que completam o estilo arquitetônico e evidenciam o patriotismo português. Durante a sua trajetória, o Gabinete recebeu visitantes notáveis da cultura portuguesa, ministros e presidentes de Portugal. Em 9 de junho de 1922, os aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral fizeram a primeira ligação aérea Portugal-Brasil ou Europa-América e foram recebidos, solenemente, deixando escrito no Livro de Honra a passagem pela Instituição e pela primeira cidade do Brasil: “Nunca poderemos esquecer que passamos no Gabinete Português de Leitura uma das noites mais felizes da nossa vida” 9-VI-22 (Livro de Honra, 1922).  Nesta data foi inaugurada a luz elétrica no GPL e apresentado o vitral produzido em 1921, na cidade de Paris, oferecido por um imigrante português. O vitral retrata a primeira missa celebrada no Brasil, então Terras de Santa Cruz, em 26 de abril de 1500, pelo Frei Henrique de Coimbra, próximo ao local da chegada da Armada de Pedro Álvares Cabral. Ao se observar a história da Instituição, percebe-se que, assim como seus congêneres nas cidades do Rio de Janeiro e Recife, o Gabinete Português de Leitura de Salvador foi inteiramente concebido, tanto cultural quanto arquitetonicamente, como um lugar de reverência a cultura portuguesa, um lugar de memória, sendo o livro utilizado como um dos principais instrumentos no resgate da memória construída pela nação portuguesa. Fonte: texto elaborado com base nas Atas do Gabinete Português de Leitura e nos trabalhos das professoras Katia de Carvalho e Regina Anacleto.

Gabinete Português de Leitura de Pernambuco 

Em meados do século XIX havia em Pernambuco um grande número de portugueses que não possuíam um local adequado para reuniões, encontros e congraçamento onde pudessem também cultuar a pátria e comemorar datas importantes para o seu país. O Comendador Miguel José Alves, que na época era Chanceler do Consulado de Portugal no Estado, foi o primeiro a pensar na possibilidade de fundar um Gabinete Português de Leitura. “Para unir os portugueses residentes em Pernambuco, fomentando a sua unidade moral e congregando-os no culto à pátria Portuguesa e amor ao Brasil.” (AREIAS; NOGUEIRA, 200, Pag.28) Coube, no entanto, ao cirurgião jornalista João Vicente Martins a honra de fundar o Gabinete Português de Leitura de Pernambuco no dia 3 de novembro de 1850, em sessão solene no Teatro Apollo constituindo a primeira diretoria e reunindo os primeiros associados. Em 15 de agosto de 1851 viabilizou a instalação da primeira série na rua da cadeia velha, atual Marquês de Olinda. Dali passou para outro prédio, hoje já demolido, onde atualmente se ergue a Secretaria da Fazenda do Estado. Só em 1920 com conclusão em 1921 o GPL-PE foi instalado na sede atual a rua do Imperador Dom Pedro II, nº 290. O Gabinete Português de leitura é uma instituição cultural sem fins lucrativos, não recebe subsídios oficiais quer de brasileiros quer de portugueses e se mantém graças a doações de beneméritos do passado e das cotas pagas pelos sócios da entidade. Sua biblioteca, que é, sem dúvida, uma das mais importantes bibliotecas do Recife foi crescendo ao longo dos anos e hoje possui um acervo de referência contando com cerca de 70.000 livros das áreas de literatura, história e assuntos gerais, onde encontram-se obras raras do século XVII, XVIII, XIX e também do século XX e contemporâneos, pois a biblioteca vai sendo atualizada. Recentemente passou por reformas e hoje a sala de consultas é climatizada e conta com Wi-Fi e um computador. Atualmente, possui cerca de 31.698 títulos que vão sendo atualizados constantemente e que podem ser consultados pelos usuários em nosso catálogo online. Além de demais livros ainda em processo de organização e catalogação. Para solicitar a obra para consulta basta enviar um e-mail para biblioteca, informando: assunto, autor, ano etc. Fonte: Gabinete Português de Leitura de Pernambuco.

Liceu Literário Português Rio de Janeiro 

O Liceu Literário Português foi fundado em 10 de setembro de 1868 por um grupo de portugueses, à frente dos quais estava o Conde de Alto Mearim, com a finalidade de difundir a cultura e promover o ensino e a instrução, principalmente junto aos portugueses mais jovens que chegavam ao Brasil com conhecimentos limitados e ainda sem uma profissão definida. Era a época dos Liceus de Artes e Ofícios. Além dos cursos do 1º e do 2º grau, ainda no século XIX, o Liceu também ministrou cursos de Astronomia e Arte Náutica, valendo registrar, por curiosidade, que o Imperador D. Pedro II chegou a freqüentar algumas aulas desses cursos. O Liceu funcionou inicialmente na sede instalada na Rua da Saúde, hoje denominada Travessa do Liceu, tendo em 1915, sob a presidência de Faustino de Sá e Gama, adquirido nova sede na Rua Senador Dantas, que foi destruída por um incêndio em 1932. É, então, que se inicia no mesmo terreno a construção do edifício atual, com nove andares, inaugurado em 1938, sob a presidência do Comendador José Raínho da Silva Carneiro, que foi o grande responsável pelo empreendimento. O Liceu Literário Português é uma instituição sem fins lucrativos, de caráter filantrópico, reconhecida como de utilidade pública, e, hoje, seus objetivos principais são: a) promover e manter o ensino e a pesquisa da Língua Portuguesa, através de cursos, palestras, conferências, edições de livros didáticos, apostilas, etc; b) desenvolver projetos culturais, científicos, técnicos e artísticos, sobretudo os relacionados com a lusofonia; c) colaborar no intercâmbio universitário e acadêmico entre os países de Língua Portuguesa; d) criar e manter cursos universitários ou de pós-graduação, especializados em Língua Portuguesa e História Luso-Brasileira;  e) manter o Centro de Estudos Luso-Brasileiros, que integra as seguintes unidades: 1) Instituto de Língua Portuguesa; 2) Instituto Luso-Brasileiro de História; 3) Instituto de Estudos Portugueses Afrânio Peixoto; 4) Instituto Luso-Brasileiro de Folclore. f) editar periodicamente a revista “Confluência” voltada essencialmente para temas linguísticos. O curso de pós-graduação lato sensu em Língua Portuguesa, mantido pelo Liceu, é reconhecido pelo Ministério da Educação e ministrado sob a orientação e direção pedagógica de vários especialistas e mestres universitários. A sede do Liceu está localizada na Rua Senador Dantas, 118 –Centro – Rio de Janeiro, e as atividades docentes são realizadas no Centro Cultural inaugurado em 13 de dezembro de 2007, situado na Rua Pereira da Silva, 322 – Laranjeiras – Rio de Janeiro. Fonte: Liceu Literário Português Rio de Janeiro.

Grêmio Literário Recreativo Português – Biblioteca Fran Paxeco – Belém

Obras raras e exclusivas fazem parte do acervo da Biblioteca Fran Paxeco, do Grêmio Literário e Recreativo Português. Segundo especialistas no assunto, a biblioteca é a terceira no Brasil em números de obras raras. Quem visitar a biblioteca vai poder conferir atrações únicas como livros raros alusivos ao poeta português Luís de Camões ou a obra “História de Portugal”, em oito volumes luxuosamente encadernados, de autoria de Damião Peres, em uma edição comemorativa. Criada a partir da elaboração e legalização dos Estatutos Sociais, a Biblioteca Fran Paxeco começou recebendo livros de fora de Belém, já que o comércio livreiro na cidade ainda era muito fraco. Como a biblioteca necessitava ter um patrono, foi escolhido o nome do saudoso sócio Fran Paxeco, numa justa homenagem a quem tanto honrou o nome de Portugal nos círculos culturais de Belém do Pará e de São Luís do Maranhão. Fonte: Grêmio Literário Recreativo Português.

Centro de Estudos Portugueses Hélio Simões da Universidade Estadual de Santa Cruz – Ilhéus

O Centro de Estudos foi criado em 16 de setembro de 1966, na antiga Faculdade de Filosofia de Itabuna (FAFI), durante a gestão administrativa do professor Manoel Simeão, catedrático da UFBA e professor emérito da Universidade de Lisboa. Em 1986, por decisão unânime dos professores do Departamento de Letras – surgido com integração da FAFI à Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (FESPI) -, passou a se chamar Centro de Estudos Portugueses Hélio Simões (CEPHS), em homenagem a esse decano da Literatura Portuguesa  e grande incentivador da difusão, no meio baiano, das manifestações culturais portuguesas. Durante todos esses anos, muitas ações foram realizadas no sentido de promover os conhecimentos luso-brasileiros. Além de servir de ponto  fundamental  de apoio pedagógico e bibliográfico para docentes de literaturas de língua portuguesa, organizaram-se, como atividades de extensão, feiras e lançamentos de livros, cursos, seminários, palestras, exposições, saraus literários, com a presença de reconhecidos/as pesquisadores/as em âmbito nacional e internacional das letras em língua portuguesa. Em outubro de 1989, o CEPHS ampliou sua atuação, voltando-se para estudos relacionados às Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, configurando-se, desde então, em verdadeiro centro de estudos afro-luso-brasileiros. Essa iniciativa afirmou-se em 1992, com a realização do Seminário Internacional de Literatura Portuguesa e, posteriormente, com outras significativas atividades de extensão, ensino e pesquisa. Nesse sentido, os resultados da atuação desse Centro têm  sido divulgados em congressos no Brasil e no exterior, com consequentes publicações acadêmicas. Fonte: Centro de Estudos Portugueses Hélio Simões.

Arquivo Provincial Franciscano do Recife

Com o início da exposição História, arte e vida franciscana, nesta quarta-feira (20/5/2015), às 15h, o Arquivo Provincial Franciscano do Recife abre as portas para o público e revela os frutos de um trabalho realizado há nove meses em salas do Edifício Santo Antônio, no Centro. Neste espaço, a equipe vinha se dedicando à realização do Projeto Resgate Documental da Província Franciscana de Santo Antônio do Brasil, patrocinado pela Petrobras. Ele compreende ações de identificação, organização, higienização, catalogação e acondicionamento de um acervo vasto que abarca o período que vai do século 16 ao 19. "A exposição é formada por obras raras, fotos, negativos em vidro, livros, manuscritos, documentos, pergaminhos. Através deste acervo, vamos falar sobre a missão franciscana no Brasil até hoje. Vamos pinçar alguns frades franciscanos que eram historiadores, fotógrafos, artistas... Não é só uma exposição de arquivo, mas uma mostra de como a trajetória, a arte e a vida franciscanas estão sendo preservadas aqui", afirma Débora Mendes, coordenadora do projeto. O idealizador do Resgate Documental é o Frei Roberto Soares. Durante viagens a conventos que formam a Província Franciscana em estados nordestinos, o frade encontrava raridades históricas e, a partir deste contato, pensou em reuni-las em um local onde elas pudessem ser conservadas de maneira adequada. Com o início do projeto, o arquivo baseado no Recife começou a concentrar também o que havia em Alagoas, Bahia, Ceará, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe e Alemanha. Há muitos documentos, livros, fotos reveladas em papel, slides e negativos (de vidro ou película), além de partituras, discos de vinil, fitas cassete, obras de arte e plantas como a do próprio edifício onde está o acervo (projetado pelo arquiteto Acácio Gil Borsoi), entre outros itens. Algumas das obras raras do período colonial brasileiro estavam em situação delicada. Elas continham veneno, aplicado no passado com o objetivo de matar insetos. Agora, foram higienizadas. Esta e as outras etapas do processo citado no início da matéria foram realizadas nas próprias dependências do Arquivo. A inauguração da mostra é um marco da conclusão de parte do projeto, mas, em se tratando de um acervo, nesta fase de abertura, muitos desdobramentos podem surgir. "O evento de hoje é aberto ao público e a exposição permanece até o dia 19 de junho. Estamos definindo um e-mail com a Província, pelo qual os pesquisadores poderão entrar em contato e informar o assunto da pesquisa deles, para a gente marcar um horário para a visita", adianta Débora.

FONTE: Bezerra, Eugênia. Arquivo Provincial Franciscano do Recife é inaugurado com exposição. Jornal do Comercio. 20 maio 2021.

Biblioteca de Obras Raras do Convento Franciscano de Salvador

A Igreja e o Convento foram tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), classificadas como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo, e fazem parte do Centro Histórico de Salvador, que hoje é Patrimônio da Humanidade. O convento foi fundado em 1585 pelo frei franciscano Melchior de Santa Catarina, Custódio de Olinda, em Pernambuco, após receber autorização do papa Sisto V. No local já havia uma pequena capela e algumas habitações provisórias. No mesmo ano, a convite do bispo Dom Antônio Barreiros, o Custódio enviou dois irmãos para a Bahia, os frades Antônio da Ilha e Francisco de São Boaventura, com a responsabilidade de providenciar a instalação do convento e dar início às obras, que só começaram de fato em 1587. Em 1675 foi decidida uma reconstrução, sob a administração do Provincial frei Vicente das Chagas, que autorizou o frei Daniel de São Francisco a angariar donativos para as obras. Como a congregação havia crescido, os novos edifícios foram projetados em uma escala mais ampla. As obras tiveram início oficial em 20 de dezembro de 1686, quando lançou-se a pedra fundamental. O claustro foi construído primeiro, com projeto de Francisco Pinheiro. Em 1701 foi dada autorização para que a Ordem Terceira construísse sua própria igreja, cemitério e outras dependências. A partir de 1705 foram colocados revestimentos no claustro e erguido o altar da enfermaria, e entre 1710-1710 foram concluídos os muros e lançados os pilares. Sua decoração de azulejos pintados foi realizada entre 1749 e 1752. Entrementes outras partes do conjunto foram sendo edificadas. Em 1708 foi iniciada a capela-mor da igreja. Como o terreno apresentava um forte declive nos fundos, foi preciso aterrá-lo e lançar fundos alicerces. As obras foram supervisionadas por Manoel Quaresma, sucedido a partir de 1710 por frei Hilário da Visitação. Não se sabe ao certo quem foi seu arquiteto, talvez tenha sido o mesmo Francisco Pinheiro. Contudo, o projeto teve de ser modificado, prescindindo da galilé, já que o síndico do convento, Francisco Oliveira Porto, iniciara a construção de umas casas junto de onde ela deveria ficar. A capela-mor, o arco do cruzeiro e as paredes até onde ficariam os púlpitos estavam prontos em 1713, já podendo abrigar o culto, sendo consagrado este trecho em 3 de outubro. O restante do corpo da igreja, incluindo a fachada em arenito, foi terminado em 1720, data gravada no frontispício. No mesmo ano foi instalado o cadeiral do coro, reaproveitado da edificação anterior, e em seguida iniciaram as obras de decoração interna. Em 1729 o frei Álvaro da Conceição providenciou à conclusão dos pilares do claustro, e a partir de 1733 iniciaram as pinturas do teto da igreja, obra do frei Jerônimo da Graça. Em 1737 foram colocados azulejos na capela-mor, no ano seguinte começou o arremate dos pilares do claustro, o douramento do capela-mor e altares laterais da igreja, e a execução do retábulo de São Luís ao lado do arco do cruzeiro. Em 1741 o frei Manoel do Nascimento iniciou o revestimento do piso e foi encomendado um grande retábulo de Nossa Senhora da Glória, instalado também ao lado do cruzeiro. Entre 1749 e 1752 foram finalizadas as obras do claustro, incluindo a biblioteca, e a partir de 1752 foram sendo terminadas a portaria e seu altar. Em 1782 foram colocados azulejos na portaria. As torres foram concluídas entre 1796 e 1797, instalando-se os sinos e o relógio, mas o revestimento de pedras azuis e brancas nos coruchéus teve de esperar ainda cerca de um século para ser instalado.

Sítios históricos tombados pela UNESCO no Brasil

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Centro Histórico de Olinda (PE)
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Santuário de Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas (MG)
Centro Histórico de São Luís (MA)
Centro Histórico de Diamantina (MG)
Centro Histórico de Goiás (GO)
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Sítios Históricos notáveis do Brasil

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